Descarte e reciclagem dos vários tipos de lâmpadas

Em se tratando de iluminação, nos perdemos na infinidade de lâmpadas e tecnologias existentes, seja para o uso residencial, comercial e industrial. Mas será que damos a devida atenção para como devemos descartar corretamente essas lâmpadas? O texto a seguir cuidará da explanação sobre quais são os tipos de lâmpadas existentes no mercado atual e como descarta-las de forma coerente e sustentável.
Cada tipo de fonte luminosa apresenta diferentes características devido ao seu modo de funcionamento e aos materiais que são utilizados na mesma. A tabela abaixo apresenta a lista dos materiais mais comumente utilizados para a fabricação de lâmpadas e fontes luminosas.
Segundo a Lei 12.305/10 as lâmpadas devem ser consideradas resíduos perigosos e devem ser descartadas de forma coerente, visando a responsabilidade, sustentabilidade e bem-estar ambiental. Além disso, o Ministério do Meio Ambiente em seu Acordo Setorial, assinado em 27 de novembro de 2014, determina que o recolhimento, tratamento e disposição final das lâmpadas fluorescentes, de vapor metálico, de sódio e as mistas deve contemplar a Logística Reversa (instrumento de desenvolvimento econômico e social caracterizado por um conjunto de ações, procedimentos e meios destinados a viabilizar a coleta e a restituição dos resíduos sólidos ao setor empresarial, para reaproveitamento, em seu ciclo ou em outros ciclos produtivos, ou outra destinação final ambientalmente adequada).
Levando em conta a diversidade de materiais utilizados para fabricação de lâmpadas, o descarte de cada tipo deve ser coerente com os materiais utilizados em sua fabricação.
As lâmpadas incandescentes podem ser descartadas como vidro comum. Essas lâmpadas não podem ser recicladas, pois seu vidro contem pequenas partículas de metais. Como as mesmas não possuem substâncias tóxicas, sua destinação acaba por ser a mesma dos resíduos sólidos secos: o aterro sanitário. No entanto é possível descarta-las de forma mais coerente, e para tanto existem locais próprios para se receber esses resíduos.
Já as halógenas são de mais fácil descarte. Seus gases não representam riscos a nossa saúde. Seu descarte necessita somente de proteção para evitar que o vidro quebre e cause algum machucado, mas a mesma pode ser descartada como vidro comum, a fim de que elas sejam devidamente recicladas.
Lâmpadas que contém mercúrio devem ter descarte específico, de forma cautelosa, visto que o mercúrio quando inalado pode causar intoxicação (provocando tosse, dispnéia, dores no peito e outros problemas graves), além de poluir o meio ambiente. Lâmpadas com esse componente devem ser destinadas a empresas especializadas em seu recolhimento. É extremamente improvável que uma quebra de lâmpada tenha algum impacto na sua saúde, mas se uma lâmpada quebrar, ventile o local por 30 minutos e remova as peças, de preferência com luvas. Coloque-os em um saco plástico selado e leve-o para os locais de coleta para reciclagem. Não use um aspirador de pó, pois assim espalhamos mercúrio no ambiente. O processo de reciclagem dessas lâmpadas é bem estabelecido e efetivo, necessitando somente que as lâmpadas sejam entregues nos postos de coleta que recebem lâmpadas deste tipo.
O LED tem se tornando o meio mais efetivo de substituição das antigas incandescentes, mas como descartar e reciclar? Poucos sabem que o LED contém várias substâncias tóxicas em seu circuito, dentre elas o chumbo, arsênio, metais lutetium, cerium, europium e níquel. No entanto ele tem sido tratado erroneamente como resíduo inofensivo, sendo descartado como lixo comum. Porém, a maneira adequada atualmente para descarta-lo é como resíduo eletrônico (resíduo classe I – perigoso). Ainda assim, por ainda não haver um processo de reciclagem bem estabelecido para os LEDs, os pesquisadores alertam para os riscos de contaminação. Em estudo feito pela University of California Irvine foi descoberto que o descarte do LED no solo pode aumentar a disposição do arsênio e níquel no mesmo. Além disso, uso de chumbo nos LED’s nos traz um alerta para o risco do câncer, entre outras doenças, que podem ser causadas pelas várias substâncias que nele existem, como lesões neurológicas, doenças renais, hipertensão e erupções cutâneas.
Existem vários sites com informação sobre postos de coleta de lâmpadas, espalhados por todo país. Para mais informação e identificação de locais de coleta, clique em www.ecycle.com.br ou www.reciclus.org.br.
Ao descartar qualquer material precisamos nos conscientizar dos procedimentos corretos para o fazer, já que neste post pudemos verificar que as novas tecnologias também trazem consigo necessidades específicas de descarte, processos de reciclagem que por hora não são plenamente conhecidos e cujo impacto no meio ambiente pode ser significativo.
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